Já estivemos na Serra da Canastra por diversas vezes,
restando sempre mais a ser visto e desvendado, a cada visita (ver http://expedicaofitogeografica2012.blogspot.com.br/2013/01/serra-da-canastra-laboratorio-de-campos.html). Desta vez,
seguimos Maurício Verboonen e eu, completando-se o grupo de excursionistas com
nosso amigo Elossandro Coelho, experimentado guia da Canastra e região, que já
se tornou presença obrigatória.
A Serra da Canastra tem nos servido para elucidar importantes
impasses, na interpretação de diversos tipos de campos espontâneos da paisagem
brasileira. Seu papel foi preponderante, na elaboração de nossa obra, a ser
publicada brevemente, sobre a Fitogeografia do Brasil. Por isso, retornamos
àquela magnífica região, vasculhando também o Chapadão da Babilônia.
Veja, a seguir, algumas imagens que coletamos, em nossas
andanças pela Serra da Canastra, em Minas Gerais:
A Seguir: Aspectos dos campos rupestres da Serra da
Canastra, com seus afloramentos típicos de quartzito, entremeados por notáveis
populações de velosiáceas e outras plantas típicas
Xyridáceas, eriocauláceas e melastomatáceas vistosas alegram
os campos da Serra da Canastra, na entrada dos meses secos do meio do ano
Acima - Populações da bromeliácea Aechmea cf. phanerophlebia, com
sua coloração vinácea, contrastando com a paisagem esmaecida dos campos
invernais da Canastra
A Seguir - Inflorescências altaneiras e marcantes da eriocaulácea
Paepalanthus speciosus
Adiante - O florescimento das esculturais Lychnophora salicifolia
(Asteraceae), conhecidas como arnicas, atrai insetos de longe
Adiante - Interior de uma floresta de fundo de vale, na Serra da
Canastra
Abaixo - A mesma floresta observada de cima dos campos, que dominam a
paisagem
A Fauna
Abaixo - Águas transparentes do rio Santo Antônio, no caminho da
Cachoeira do Fundão, na Serra da Canastra
Acima - Cachoeira do Fundão – Serra da Canastra
ABAIXO - A célebre Cachoeira da Casca D’Anta, que marca a nascente do
rio São Francisco, o rio da integração nacional
A Seguir - Um dos aspectos que nos atraiam, na Serra da Canastra, eram
populações ameaçadas da linda orquídea Hadrolaelia pumila (=Laelia pumila), que
já foi intensamente coletada e hoje se esconde nos ermos da região – veja foto
da flor extraída da internet. Prometemos fazer as nossas próprias imagens de
seu florescimento, daqui a algum tempo.
Abaixo - Bromélia Aechmea bromeliifolia, na floresta da Serra da
Canastra
A Seguir - Vista distante da cachoeira da Casca D’Anta, tomada do
Chapadão da Babilônia
Acima - Elossandro Coelho observa a Serra da Canastra, do alto do
Chapadão da Babilônia
Acima - Paisagem de Lychnophora salicifolia, na localidade chamada “Os Jardins”, no alto do Chapadão da Babilônia
Acima - Epidendrum nocturnum, uma orquídea que ocorre nos afloramentos rochosos da Serra da Canastra. Suas flores são discretas, mas exalam agradável aroma, que inunda o ar
O dia vai terminando, sobre o Vale da Babiolônia, na Serra
da Canastra
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