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segunda-feira, 30 de abril de 2012

BELÉM DO PARÁ – NAS BORDAS DA FLORESTA AMAZÔNICA


               Belém do Pará representou o ponto mais ao norte da Expedição Fitogeográfica de 2012, em sua primeira fase. Chegar ao portal da Amazônia foi experiência realmente emocionante, a despeito do estado avançado de destruição de suas florestas, que não se mostraram a mim, senão de muito longe. Por mais que vasculhasse as cercanias da cidade, no curto espaço de tempo em que por ali permaneci, não consegui uma aproximação mais íntima. Tudo o que via era a acelerada expansão da cidade, à qual a floresta nada mais significa que um entrave a ser retirado.

               Mas, o naturalista sempre consegue ler nas entrelinhas, olhar nos interstícios. E não deixei de captar algumas imagens da Mata Amazônica de Várzea, além de alguns de seus elementos botânicos notáveis, que represento, a seguir, nas imagens fotográficas. Além disso, a íntima ligação do povo paraense com a floresta ficava patente, no famoso Mercado Ver-o-Peso, aonde fui “bater o ponto”, como é obrigação de qualquer visitante que venha conhecer Belém do Pará. Aproveitem algumas dessas imagens:


A Flora Amazônica: Bromélias não são tão abundantes quanto na Floresta Atlântica, que visitáramos antes, na Bahia. Mas surgem algumas espécies características, como Aechmea cf. setigera (nas árvores, sem flores) e Streptocalyx poeppigii, que se encontrava florida.





A Seguir: A cidade de Belém fica às margens do rio, cercada de florestas de várzea, nas quais abundam palmeiras-açaí (Euterpe oleracea).





Abaixo: A floresta somente se mostra ao longe, nas proximidades de Belém do Pará, mas impressiona por seu porte e seu viço.


A Seguir: Todas as cores e sabores do Mercado Ver-o-Peso, no Centro de Belém.





















Os aningais - Abaixo - Substituem os manguezais, na região de Belém. São formações homogêneas de Montrichardia arborescens, que parecem florestas, na margem dos rios.


As Chuvas: Não é lenda! Chove copiosamente, praticamente todos os dias, com grossos aguaceiros, que refrescam um pouco, muito pouco, o clima opressivo da capital paraense.





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